De família tradicional de bacharéis em Direito, o Subprocurador-Geral do Distrito Federal Carlos Mário Silva Velloso Filho já tinha gosto pela matéria antes mesmo de entender que o Direito poderia se tornar sua profissão.
“Eu me lembro de quando era bem pequeno e entrava na biblioteca do meu pai, onde ele trabalhava, e ficava folheando os autos, os códigos, os processos que ele ia julgar e gostava”, diz Carlos Mário. Tamanha curiosidade refletia no seu desempenho escolar: “Quando eu cursava o primeiro ano do ensino médio no Colégio Marista de Brasília, existia uma matéria chamada educação moral e cívica. A disciplina era ministrada por um advogado que ensinava a organização judiciária brasileira. Eu era o melhor aluno da turma nessa disciplina”.
Tamanho empenho o levou ao curso de Direito. Carlos Mário se formou em 1986, mesmo ano em que teve início o seu concurso para ingresso na carreira de Procurador do Distrito Federal. Começou sua carreira na PGDF ainda muito jovem, aos 25 anos. A pouca idade não o impediu de lidar com processos difíceis: “É claro que, olhando para trás com a experiência que tenho hoje, talvez eu tivesse dado soluções diferentes em determinados processos, mas nunca houve nenhum problema em virtude dessa pouca idade”.
Além do trabalho na Procuradoria, o Subprocurador-Geral do DF sempre buscou atuar em atividades que beneficiassem a classe. Esteve à frente da OAB-DF em cargos importantes, como Vice-Presidente, Conselheiro Seccional e Secretário-Geral da entidade. Também foi Conselheiro Federal da Ordem e Presidente do Centro de Estudos das Sociedade dos Advogados. “Sempre gostei da atividade corporativa, porque acho que você devolve para a sociedade todo o investimento que a sociedade fez em você”, diz Velloso.
O Subprocurador-Geral do DF se sente muito realizado pelo trabalho que desempenha: “É muito gratificante ver o Distrito Federal preservado e saber que certamente há a contribuição de um Procurador do DF nas coisas boas que a gente vê”.