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25/07/19 às 13h24 - Atualizado em 17/10/22 às 17h59

Perfil do Procurador: Mário Hermes Trigo de Loureiro Filho

Nas matérias de perfil, tentamos mostrar o lado “b” do Procurador. Mas Mário Hermes Trigo de Loureiro Filho tem um lado “b”, “c”, “d”… Explico: Além da atuação aqui na Procuradoria, Mário também divide seu tempo com a família, com o escritório de advocacia, e com os esportes: futebol, tênis, surf, natação e snowboard. Ah! Também não pode faltar tempo para acompanhar os jogos do seu time do coração, Corinthians.

 

Filho do “talismã” da seleção brasileira, o dentista Mário Trigo, Mário Filho conviveu com grandes nomes do esporte. Além de receber de presente fotos e bolas autografadas, Mário também conheceu estrelas do futebol. “Lembro que uma vez o Pelé veio à Brasília e almoçou na minha casa (…). Houve um grande tumulto na quadra e ele acabou perdendo o avião”, lembra sorrindo.

 

Além do nome, Mário também herdou do pai o gosto pelo futebol, sempre gostou de jogar desde pequeno e não fazia feio, mas agora, o lance do Procurador do DF é acompanhar, quase que religiosamente, os jogos do Corinthians pela TV, e sempre que pode vai aos estádios. Uma das grandes lembranças de Mário com o Corinthians foi poder ver, ao vivo, o “timão” sagra-se bicampeão mundial em Yokohama, no Japão, em 2012.

 

Próximo esporte: surf. Conheceu a modalidade nas praias de Caraguatuba e Ubatuba (SP), onde a família tinha um apartamento. Aventureiro, enfrentava com o irmão, Márcio, as ondas fortes de “Caraguá”: “Fico lembrando do que eu fazia e hoje jamais deixaria meus filhos fazerem igual”. Já viajou para vários lugares do Brasil e do exterior atrás de boas ondas… Já enfrentou ondas de quase três metros de altura, mas garante: “A maior onda que já peguei são meus dois filhos”. Marina (9) e Thiago (6) são frutos da relação com Mirella, seu grande amor, com quem está há 25 anos.

 

Perfil: Mário Hermes Trigo de Loureiro Filho 

 

 

Na vida acadêmica teve um longo caminho. Mário começou a vida acadêmica na FOPLAC, cursando odontologia. Viu que não era o que queria e iniciou o curso de biologia na UnB enquanto estudava para o vestibular de medicina. Nesse período, fez o vestibular de Direito do CEUB para testar conhecimentos e passou. Por influência do irmão, decidiu iniciar o curso de Direito e acabou gostando.

 

Estagiou em escritórios privados de advocacia e na PGR. Depois de formado, foi aprovado no concurso de nível médio do TJDFT. Lá exerceu o cargo de Oficial de Gabinete no Gabinete do então Desembargador José de Campos Amaral. Alguns anos depois, recebeu o convite para ser assessor do Ministro do STJ Fernando Gonçalves. Nesse interim, continuou estudando para concursos. Foi aprovado em concursos de nível superior na Justiça Federal, e depois passou para Procurador do Estado do Rio de Janeiro e, finalmente, para o de Procurador do Distrito Federal, que era seu sonho desde os tempos da faculdade, por isso fez essa escolha. Aqui na Procuradoria atuou na área fiscal e se especializou em Direito Tributário pela PUC de São Paulo, com o professor Paulo de Barros Carvalho, ficando na antiga PROFIS por quase 17 anos e inclusive exercendo a Chefia por lá por algum tempo. Depois passou um período na PROPES e atualmente está na PROMAI. Acha que essa rodagem o faz melhor como Procurador.

 

Votando aos esportes, mesmo com as atividades de Procurador do DF, Mário encontrou tempo para aprender a jogar tênis e, em uma viagem, conheceu o snowboard. “Eu comecei com os esquis, mas não era bom o suficiente para andar fora das pistas, então decidi me aventurar no snowboard e não é que sou bom nisso?”, se orgulha. “Uma vez, em umas das decidas, eu e meu grupo nos perdemos do guia. Descemos por um local com grande risco de avalanche e só ficamos sabendo quando terminamos o caminho”, conta.

O gosto pelos esportes é compartilhado por toda a família. “Mirella é muito companheira. Gosta de praticar atividades físicas, me acompanha nas viagens e, além de ser excelente na neve, até pega uma onda”, diz. As crianças, assim como o pai, também jogam tênis, surfam e praticam futebol, os dois zagueiros. “Eu passei a vida inteira no meio-campo armando o jogo e eles querem desarmar”, brinca.

 

Bônus: O livro “O eterno futebol”, de Mário Trigo (pai), está disponível para empréstimo na Biblioteca da PGDF. Com esta obra o autor traz informações sobre algumas histórias remotas de nosso futebol e sobre fatos de Copas que presenciou ao longo de quase três décadas trabalhando como dentista nos bastidores de nosso futebol. Entre tantos episódios escritos nestas memórias, destaque para um em especial: Quando desconfiou que a comida da Seleção seria envenenada no Chile, durante a Copa. (Fonte: a obra) (…) Uma história singela de alguém que chega aos 90 anos passando com leveza pela vida, verdadeiro artista que tratou dos dentes de um grupo de heróis brasileiros para que pudessem sorrir mais bonito e fazer gargalhar de felicidade uma nação inteira.