Rogério Andrade Cavalcanti Araújo passou os ensinos fundamental e médio no Colégio Militar, período bastante marcante na vida do Subprocurador-Geral do DF. “Lá você faz amizades para a vida toda, é uma escola de vida, não só te ensina a estudar, mas te ensina a ser um cidadão. Sou muito grato aos sete anos que estudei lá”, diz.
Antes mesmo de concluir o ensino médio, Rogério tinha uma importante decisão a tomar: qual carreira seguir. Pensou em enveredar para a carreira militar, mas, ao final, optou pela vida civil.
“Fiquei pensando se estudaria engenharia ou algum curso na área de humanas… Aí acompanhei uma ação destacada do Presidente da OAB durante o Impeachment do ex-presidente Collor e o mundo do Direito começou a me fascinar”. Rogério se inscreveu para o vestibular da UnB e foi aprovado. Lá conheceu colegas conhecidos aqui pela Procuradoria, como Iran Machado, Rodrigo Chaves, Marlon Tomazette, Cláudia Furquim e Paola Aires entre outros.
Após concluir os estudos, Rogério passou a atuar na advocacia privada. Mas, sempre teve dentro de si que gostaria de restituir ao Estado pela educação em instituições públicas (CMB e UnB), e foi assim que chegou à carreira de Procurador do DF. “Eu tinha para mim que tinha uma certa dívida com a população, porque foi ela quem custeou meus estudos. Conheci a carreira de Procurador e me encantei! ”, conta.
Aprovado no concurso para Procurador do DF, Rogério iniciou sua carreira pela PROMAI, atuando pelo consultivo e depois no contencioso. Em 2005 passou a atuar pela PROCAD, onde permanece atualmente. “A beleza da Advocacia Pública é que, como o Estado atua em vários setores, você acaba tendo que estudar coisas novas e sendo desafiado a cada momento”, destaca.
Além da carreira como Procurador do DF, Rogério Cavalcanti também é professor de Direito Civil. “O meu trabalho fora da PGDF me ajuda a oxigenar e agrega à função que exerço aqui”. O Subprocurador-Geral do DF também participa do Instituto Direito para um Estado Melhor (IDEM): “Tenho muito orgulho do trabalho que estamos desenvolvendo no IDEM. Nós somos peças de uma engrenagem que vai fazer a roda girar para um futuro melhor”.
Mas o Subprocurador-Geral do DF garante que uma das maiores realizações da sua vida é a família. “Meu grande projeto pessoal é ter uma família feliz, e ao final da vida olhar para trás e pensar: “Valeu a pena, trilhamos um bom caminho”. Para isso, Rogério tenta sempre estar presente na vida dos filhos Tiago (15), Júlia (10) e Letícia (7), e da sua esposa, Milena.